quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Espera no Senhor

Espera no senhor
Mesmo quando a vida pedir de ti mais do que podes dar
E o cansaço já fizer teu passo vacilar

Espera no senhor
Mesmo se a solidão teu peito machucar
E te der vontade de ir embora e tudo abandonar

Refrão
Espera no senhor
Há um Deus que te ama e ele tudo pode transformar
Seu amor te sustentará, espera n'Ele
E ele tudo fará, tudo fará

Espera no senhor
Mesmo se o coração angustiado está
Por ver alguém que amas longe do Senhor andar

Espera no senhor
Mesmo que suas promessas demorem a se cumprir
E a vontade dele seja sacrifício para ti

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Depressão, cure ela com seu computador...

Eram exatamente 00:00 hora quando eu, conversando com uma grande amiga de Belo Horizonte, a capital mineira dos bons modos e da boa comida pude perceber o tamanho da solidão em que ela se encontrava naquela que e chamada a cidade do acolhimento, da boa gente, da boa musica, da boemia... alguns ate chamam Belo Horizonte de ceu...

Resolvi partilhar aqui no blog um pouco do relato que me foi contado a partir daquilo que pudemos conversar pela net, as vezes ate mesmo esse meio de comunicação nos força a fazer aquilo que de alguma forma não nos e permitido, por isso lembro que os nomes e a identidade da minha querida irma estao guardados no lado esquerdo do meu peito, lugar onde somente chega aqueles ou aquelas que tem minha permissão para adentrar...

Às oito e meia da manhã, Fernanda começa a revirar-se embaixo do lençol rosado. A jovem, que se deitou por volta das duas horas da manhã, logo está de pé. O sono foi encurtado em pelo menos duas horas graças aos peões que trabalhavam na reforma do prédio ao lado. Ainda deitada, ela apanha o copo com água, deixado na noite anterior, e engole uma cápsula de Venlafaxina e meio comprimido de L.orazepam(ponto de propósito, o sistema não aceita a postagem do nome do remédio).

Sob o som de marteladas e gritos não tão elogiosos entre os trabalhadores do outro lado da parede, ela arrasta os pés calçados pelas pantufas de sapo em direção à cozinha. Sozinha, a garota inicia o desjejum como em todas as manhãs nos últimos anos. A irmã Daniela acordará horas mais tarde, já que dorme num quarto no outro canto da casa. O pai já partiu para o trabalho antes mesmo de os operários vestirem os capacetes de proteção azul celeste.

Formada e esperando pela assinatura do contrato de trabalho, ela se senta em frente do que lhe consume a maior parte do dia: o computador. Fernanda S. A., de 23 anos de idade, sofre de depressão há seis. A causa não é exata nem mesmo para ela.

- A pressão da escola, problemas em casa, tudo isso colaborou um pouco. O computador me ajuda a passar o tempo, eu fico a maior parte do tempo conversando enquanto pesquiso, dá para distrair a mente. – Quando não está em frente à maquina, a jovem morena sobe a escada que leva ao terraço, e observa o entardecer vermelho de Belo Horizonte.

- Sabe, o pior mesmo é a solidão. Minha mãe vive em Conselheiro Lafaiete, e durante a semana eu fico aqui em BH com meu pai e minha irmã, eu só a vejo nos fins de semana, quando vamos todos pra lá encontrar com ela. E aqui, é complicado. Eles não entendem bem o que eu tenho, acham que eu gosto de ficar sozinha, enfiada dentro de casa.

E esse não é um problema que assola somente a ela. A maior parte dos depressivos queixa-se do apoio recebido dos amigos e familiares. O problema é tão pessoal que as maiores comunidades sobre o assunto no Orkut têm o conteúdo de acesso restrito aos membros. Um dos usuários, que chamarei aqui de Alberto, me confidenciou que “o pior é ouvir dos amigos que eu tenho que sorrir, acordar pra vida. Parar de tomar os remédios. Porra, é como se eu gostasse de ficar trancado no quarto chorando. Depressão é igual correr numa caixa de areia, você tenta, tenta, mexe os pés, mas nunca consegue sair do lugar.”

Por sofrer de um tipo diferente de depressão, a biológica, Fernanda não aposta muitas fichas em sua melhora. Com um organismo deficitário em um neurotransmissor chamado Serotonina, ela depende dos medicamentos, das aulas de dança do ventre e a internet para suportar o giro do relógio, dia após dia.

Na hora do almoço, sentada ao lado da irmã, Fernanda engole, junto da comida, outra cápsula de Venlafaxina. Da cozinha, com os pés ainda enfiados nas pantufas, ela volta para a sala. Ela então larga o corpo já livre da camisola de virar a noite em frente ao computador posto sobre a mesa da sala, ao lado da máquina utilizada pela irmã. Escondida dentro de si, ela engole o choro e a mágoa das discussões com o pai e a irmã, e suporta quieta a saudade da mãe, a Ana Maria.

- Amo meu pai e minha irmã, mas dói quando eles brigam comigo, ainda mais que eu não posso fazer nada para consertar isso. – O dia fica mais suportável quando a irmã sai de casa para a faculdade. Sozinha, consegue evitar as brigas que sempre lhe arrancam lágrimas pelas palavras duras que diz e ouve. – É difícil ficar aqui em casa sem ninguém, mas pelo menos eu me viro para contornar a depressão e a vontade de chorar, não machuco ninguém.

Quando o pai chega do serviço e a irmã da faculdade, a batalha recomeça. Como um espírito condenado ao inferno de Dante, ela passa pelo mesmo calvário diariamente. De segunda à sexta, conversas extenuantes com o pai, que como todo bom protetor e apaixonado por quem criou, inicia o diálogo tentando incentivá-la a sair daquele ponto de calmaria. Ela, já com os olhos lacrimejantes, diz que tenta. Daí, a conversa prossegue com a irmã interferindo ao lado do pai. O que sempre começa como um diálogo, termina sempre em discussão e acusações.

Ela então volta ao computador. Os dois computadores sobre a mesa, um novo e outro velho, deveriam servir às duas filhas do seu Mauro em sistema de rodízio. Fernanda aceita usar diariamente o equipamento ruim para evitar novas discussões com a irmã. Ali, atrás do monitor, consegue ao menos dissipar as angústias com amigos que não cobram e nem demandam. Que, diferentemente do pai e da irmã, entendem as dificuldades. Daí, por volta das oito ou nove horas da noite, até o início da madrugada, ela submerge em meio aos amigos, que embora virtuais, entendem que ela precisa de apoio, e não de exigências.

Na sexta de noite, a redenção. Com seu Mauro e a irmã, voltam todos para Conselheiro Lafaiete encontrar a mãe e passar o fim de semana. Assim que coloca os pés para fora do carro, Fernanda é cercada por aqueles que são talvez seus bens mais preciosos: o golden retriever Ian, o husky siberiano Hoshi e o poodle genérico Bernardo. Dali, a jovem morena vai rever a mãe.

A convivência com dona Ana é mais tranqüila. Talvez por também sofrer nas garras da águia sombria que é a depressão, a dona Ana entenda o drama da filha. Ambas tentaram e largaram a terapia. – Eu larguei isso, não conseguia conversar com alguém que eu sabia que analisava tudo o que eu dizia. – Desabafa, a filha mais velha de Ana Maria.

Os sábados e domingos ali em Conselheiro Lafaiete, ou Lafa, para os íntimos, são bem diferentes da solidão em Belo Horizonte. Enfiada dentro da camisola e debaixo do lençol quadriculado azul com estampas de ursinho, Fernanda acorda também as oito e alguma coisa da manhã, e toma os mesmos remédios de sempre. Cercada pelas paredes cor salmão e pelo chão de tacos de madeira, ela senta na beirada da cama. Na cabeceira, fotos de todos os animais. Curiosamente, em todos os retratos a mineira estampa um sorriso de dentes brancos no rosto.

Dali, após desviar de uma enorme tartaruga de pelúcia ela arrasta as pantufas de girafa até a mesa do café da manhã. Depois de engolir o pão com manteiga e tomar um copo de suco, ela vai para o quintal, divertir a ela e aos cachorros com duas horas corridas de companhia mutua.

Ao redor de uma mesa branca, oval e disposta de seis lugares. No centro, panelas fumegantes com comida caseira. É ali, que aos domingos, cercados por armários embutidos brancos que dona Ana, seu Mauro, Fernanda, Daniela e o filho mais velho, Rodrigo, piloto de avião, se reúnem para almoçar e conversar como uma família. Se ficar quieta, imersa na própria solidão, Fernanda consegue vencer mais uma etapa no convívio familiar. Se não, inicia-se uma discussão sobre a acomodação dela dentro da depressão. Mesmo convivendo pouco com a irmã do meio, Rodrigo sempre acaba tomando o partido do pai e da outra irmã. Para eles, sair da depressão é somente uma questão de querer.

Aos sábados, quando almoça ali, mais cedo e acompanhada da mãe, a jovem morena consegue engolir a comida sem molhá-la com lágrimas. As duas, por sofrerem da mesma doença, dão apoio uma a outra. A irmã, que ficou na internet até tarde comerá depois acompanhada do pai. O irmão, está quase sempre com a namorada.

Após o almoço em Lafa, geralmente a jovem tem dois programas. Ou vai à cidade acompanhada da mãe, ou volta ao computador. Nesse caso, sentada sobre as estampas de ursinho e com o notebook no colo, ela busca conforto com os amigos. Sair com a mãe ou falar com os amigos, ambas as coisas tem a mesma função. Funcionam como um Oasis que a permite salvar energia para atravessar o deserto.

Por volta das 17:00, quando o sol já não trabalha mais com o único objetivo de fritar casco de tartaruga, é hora de voltar pra casa com a dona Ana ou desligar o computador. Fernanda precisa levar a homeopatia para passear. Acompanhada de Ian e Hoshi, ela passeia ou é arrastada pelas calçadas da cidade. Com a mente vagando entre os cachorros, o horizonte e uma esperança longínqua, ela guarda fôlego para a noite que se aproxima.

Sábado a noite, ela coloca o computador no colo e volta a trocar palavras com os amigos. Não importa se são bits trocados entre terminais ligados por cabos de fibra ótica. É assim, com o apoio dos amigos que ela teve forças para continuar em busca do primeiro emprego. Aos amigos, acrescente um ex-namorado com quem ela não conversava há mais de quatro anos. As longas conversas pelo MSN, com ele e com o melhor amigo, estão colocando levemente cascalho no pântano emocional aonde ela vive. As desilusões, que antes a deixariam prostrada ao chão indefinidamente, agora servem como ponto de apoio para o joelho. A cada queda, ela levantou-se aos poucos, e conseguiu finalmente arrumar um emprego.

O apoio às vezes funciona melhor que a medicação. Um americano, que pediu para ser identificado como DiosSword (espada de Deus), contou que já passou por hospitais civis e militares, na época em que foi membro da Divisão de Aerotransportados do Exército americano. Vindo de uma família de alcoólatras e de pais abusivos, ele se afundou na depressão até o momento em que foi dispensado da farda, com honras. Ele diz que entre os médicos e os remédios, pouco foi feito. O maior apoio que ele encontrou foi a esposa, que sofre de síndrome do pânico. “Como dois sobreviventes de uma espécie em extinção, a gente se entende. Ela me levanta e eu a mantenho de pé, é assim que tocamos a vida”.

E é esse apoio que Fernanda encontra em dona Ana Maria, e que também mantém a mãe com um sorriso no rosto. O leve sorriso nos lábios da menina, em frente ao computador, mostra uma coisa: eles não precisam só de remédios e terapia, mas também de apoio incondicional. Ser amigo de um depressivo é uma missão. Uma missão que levanta os caídos e dá forças aos sem vigor.

Aventure-se...

donatto lcj.

agosto de 2010

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Aborto e questão de " Segurança Publica "

Fiquei atordoado com uma matéria transmitida sobre as clínicas clandestinas de aborto, no Fantástico no domingo passado. Primeiro, pela naturalidade daqueles que trabalham nestas clínicas - enfermeiros, médicos, atendentes - todos comportando-se como se aquilo fosse a coisa mais normal do mundo. A segunda coisa foi perceber que existia uma malícia por trás daquela matéria. Convencer as pessoas que o aborto é questão de saúde pública e que precisa ser aprovado para ser feito no SUS.

Fiquei estarrecido com a malícia e a intencionalidade daquilo que estava sendo transmitido. Na mesma hora me veio ao coração: aborto não é questão de “saúde pública”, mas de “segurança pública”. O aborto é crime, é assassinato de indefesos, é um espírito malígno que acaba influenciando essa cultura de morte, essa insensibilidade em relação a esses indefesos. Quem vai a Auschwitz fica escandalizado com a atrocidade do nazismo em matar tantos inocentes judeus e cristãos, seis milhões. Espero que as pessoas que acompanharam essa matéria tenham se escandalizado da mesma maneira, pois as democracias doentes do nosso tempo tem matado mais de 60 milhões de inocentes por ano. Muitas dessas nações com a lei do aborto aprovada nos seus países. Aborto é questão de “segurança pública”, porque é assassinato em massa de inocentes.

Gostaria de dizer a você que é eleitor, que vai votar nestas eleições - todos aqueles que apoiam essa idéia de que o aborto é questão de “saúde pública” não merece o nosso voto. Somos cristãos, não podemos aderir essa mentalidade pagã, de sacrificio de inocentes. O que impressiona é exatamente como a mentalidade da Nova Era entrou nas nações: o direito antigamente tinha o homem como centro, hoje querem mudar essa realidade, isso está implicito nas ações das nações, a terra (gaia) que está no centro - por isso, muitas pessoas defendem as baleias, golfinhos, as matas, etc, mas não defendem a vida. Cuidam das formiguinhas e são favoráveis à dizimação de crianças. Isso é assustador! Que Deus tenha misericórdia. Depois trabalho com mais profundidade esse tema.

Logo pela manhã me deparei com uma matéria maravilhosa escrita pelo Reinaldo Azevedo colunista da Veja, com o título: “O Fantástico e o aborto: assim não companheiros. Ou: não se compensa penúria ética de uma tese com números fabulosos”. Ele diz que usaram um método chamado “terrorismo didático”, ou seja, um convencimento pelo horror, que utilizou-se de uma câmera escondida para mostrar que mesmo proibido o aborto é feito à larga. Passando a idéia subliminar de que ao invés de combater os criminosos deveria-se legalizar o crime. Durma meu irmão com esse barulho. Volto a afirmar: aborto não é questão de “saúde pública” e sim de “segurança pública”.

A tese é a seguinte: “uma em cada cinco mulheres já fizeram aborto no Brasil”. Utilizo-me agora de alguns dados que o Reinaldo Azevedo postou em seu blog, e vou usar aspas para mostrar o texto que ele produziu: “De uma pesquisa realizada por um grupo da UnB. Com voz muito pausada, sílabas escandidas de indignação cívico-militante, óculos que anunciam “sou uma pensadora”, a antropóloga Débora Diniz explica o que segue (leiam com atenção):
“A pesquisa nacional de aborto, cobriu todo o Brasil urbano, que são as capitais, e as grandes cidades, ou seja, ficou de fora o Brasil rural, porque não podíamos incluir mulheres analfabetas. As pesquisadoras entraram na casa das mulheres, com uma urna secreta, as mulheres de 18 a 39 anos, elas recebiam uma cédula que constava de cinco perguntas, e uma delas é, ‘você já fez aborto?’. O que nós sabemos é que uma mulher em cada cinco, aos 40 anos, fez aborto. Significam 5 milhões e 300 mil mulheres em algum momento da vida, já fizeram aborto. Metade delas usou medicamento, nós não sabemos que medicamento é esse; a outra metade precisou ficar internada pra finalizar o aborto. O que isso significa? Um tremendo impacto na saúde pública brasileira. Quem é essa mulher que faz aborto? Ela é a mulher típica brasileira. Não há nada de particular na mulher que faz aborto”.

Reinaldo continua mostrando a intencionalidade dos dados inconsistentes: ”

É evidente que se trata de um discurso em favor da legalização do aborto. Ocorre que a fala da antropóloga é um queijo suíço, que só convence os incautos:
1 - Qual é a cientificidade de sua amostragem?
2 - Qual é o tamanho da amostra?:
3 - Quer dizer que “todo o Brasil urbano são as capitais e as grandes cidades”? Quem disse? Segundo qual ciência?
4 - Todas as mulheres do campo são analfabetas?
5 - Se a antropóloga confessa que o Brasil rural ficou fora da “pesquisa”, então é mentira que uma em cada cinco mulheres já fez aborto. Como posso afirmar isso? Ora, é ela quem afirma quando confessa que sua amostra não representa o Brasil.
6 - Se o mal enxergado pela intelectual da voz pausada é o impacto na saúde pública, seria menor tal impacto no caso da legalização? Um aborto legal dispensa a curetagem ou a sucção?
7 - O que a doutora Débora entende por “mulher típica brasileira”? Ainda que fosse verdadeiro o chute de que uma em cada cinco mulheres entre 18 e 39 anos já fez aborto, isso significaria, então, 20% do total. Com a devida vênia, doutora, a “mulher típica” é aquela dos 80% que não fizeram, certo? Por mais que a senhora tente transformar o aborto numa banalidade como “me passa o açúcar”, ele continua, até na sua pesquisa, uma exceção.

Defender a morte de um feto é difícil, reconheça-se. Por isso essa gente gosta tanto de estatísticas e números. Um dado fornecido por uma pesquisa do Instituto do Coração, da USP, foi considerado “espantoso” pelo Fantástico:
“Entre 1995 e 2007, a curetagem depois do procedimento de aborto foi a cirurgia mais realizada pelo SUS: 3,1 milhões de registros”.

Querem ver como, às vezes, falta ao editor ou puxar as orelhas dos repórteres ou usar calculadora que faça apenas as quatro operações (já nem digo ler o conjunto da obra em busca de incongruências)? 3,1 milhões de curetagens em 13 anos dão uma média de 238.461 procedimentos por ano. Atenção! Perguntem a especialistas da área e eles lhes dirão: 25% das gestações resultam em abortos espontâneos. Nascem, por ano, no Brasil, mais ou menos 2,8 milhões de crianças.

Vamos supor, meus caros, só para efeitos de pensamento, que não houvesse um só aborto provocado no Brasil: aqueles 2,8 milhões seriam apenas 75% das gestações — ao todo, elas somariam 3,73 milhões. REITERO: VAMOS FAZER DE CONTA QUE NÃO EXISTEM ABORTOS PROVOCADOS. Ora, só os abortos espontâneos chegariam, então, a 930 mil por ano. Como INEXISTE NOTIFICAÇÃO NOS HOSPITAIS PARA DISTINGUIR CURETAGEM DECORRENTE DE ABORTO ESPONTÂNEO DE CURETAGEM DECORRENTE DE ABORTO PROVOCADO, chega-se à conclusão de que os quase 240 mil procedimentos são um número “espantoso”, sim, Fantástico: ESPANTOSAMENTE BAIXO!

Se encontrarem furo lógico aí, cartas para o blog!

O número significa ainda mais — e mais grave: o SUS não tem, então, estrutura para atender nem mesmo os casos de abortos espontâneos. Imaginem o que poderia acontecer, então, com um aumento da demanda em caso de legalização.

As pessoas defendam o que bem entenderem. Faço o mesmo. Não gosto é que tentem me iludir com estatísticas furadas, que não resistem a uma conta de dividir e a uma regra de três. O que me incomoda na defesa da legalização do aborto é que se tenta compensar a penúria ética da tese com números. E números, lamento, podem auxiliar na criação de uma moral, mas não a substituem”.

É hora de reagirmos, de sairmos da letargia que as vezes como Cristãos nos encontramos. Gente, o Papa Bento XVI diz da “Coerência Eucaristica”. Se você é um Católico que comunga, segundo essa idéia do nosso querido Papa, não pode apoiar e votar em pessoas que são favoráveis ao aborto (mesmo que digam que pessoalmente não o são, mas que é uma situação de saúde pública), pois precisa-se ter coerência com Aquele que Comunga: JESUS! Você acha que Jesus é a favor do aborto? Creio que não, né? “Eu vim para que todos tenham vida e vida em abundância”. (Jo 10, 10).

E você? Qual vai ser sua resposta nestas eleições?

Pe. Roger Luis

Comunidade Cançao Nova

Cachoeira Paulista SP

domingo, 1 de agosto de 2010

A Oraçao de Agradecimento

1. Aprender a agradecer

2. São grandes os dons de Deus

3. Libertar-nos da nossa vida superficial

4. Tudo é dom de Deus

5. A capacidade de se maravilhar

6. Sermos justos para com Deus

7. Lembrarmo-nos dos benefícios de Deus

8. Alguns exemplos

9. Agradecer pelos outros

10. A face alegre da oração

11. Uma oração fácil e frutuosa

12. Uma oração que educa para a fé

13. Uma oração que corrige o carácter

14. Quando agradecer

15. Agradecer para gozar com alegria os dons de Deus

16. Agradecer também pela fraqueza

17. Uma oração libertadora

18. Agradecer sem dizer obrigado

19. Quem não agradece resmunga

20. Abrir o coração ao agradecimento

- Orações

1. Aprender a agradecer

Se oferecermos algo a um pobre, esperamos que ele nos agradeça. Se fizermos um favor a alguém esperamos, como é lógico, que nos agradeça. Existe um acordo secreto entre nós, uma regra não escrita, óbvia, aceite por todos: mesmo para um serviço de pouca conta é preciso agradecer.

É justo e é um dever agradecer. Mas porque é que esta regra não funciona também na nossa relação com Deus? Porque é que tão raramente agradecemos a Deus? Parece que não recebemos nada Dele.

Devemos admitir que o nosso comportamento para com Deus é absurdo. Somos grandes exploradores de Deus: continuamos a receber os Seus dons, mas nunca nos lembramos de agradecer-Lhe.

Acabei de Receber um dom e já levanto os braços para receber outro e nem sequer sinto a necessidade de guardar por um momento o dom recebido e agradecer ao Senhor.

Estou tão ocupados em receber que não tenho tempo para agradecer. Sou uma crianças malcriada, estúpida e egoísta, que pensa só em receber e nunca em dar.

Deus não quer nada em troca por tudo aquilo que me dá, o que, aliás, seria impossível, mas deseja que, pelo menos, perceba que tenho as mãos cheias dos Seus dons e que reconheça a Sua bondade dizendo-Lhe "obrigado".

Deus não precisa do agradecimento, mas deseja que Lhe agradeçamos para nos educar, para nos libertar da nossa ignorância e superficialidade.

É verdade, Senhor, que nunca me lembro de Vos agradecer.

É grande a minha ingratidão para Convosco.

Mas hoje quero agradecer-Vos e nunca mais deixar

que os dons do Vosso amor passem despercebidos.

Obrigado, Senhor.

2. São grandes os dons de Deus

Nesta terra onde todos estão bem, se oferecer algo a um pobre, por exemplo, um pedaço de pão, ele quase nem agradece. Se agradecer fá-lo com pouca convicção. Seria diferente se lhe oferecer uma nota de 10 Euros.

Se, por ocaso, oferecer um vale bancário a uma pessoa que não sabe ler. Ela me agradeceria, mas com pouco entusiasmo, como se tivesse recebido um pedaço de pão. Mais tarde, depois de ter trocado o vale no banco, ele se aperceberia do seu valor real e, então, talvez, voltaria para me agradecer com maior entusiasmo.

Nós temos o mesmo comportamento para com Deus. Não Lhe agradecemos porque não temos consciência da grandeza dos Seus dons. Acontece, portanto, que apreciamos os dons de Deus só quando os perdemos. Apreciamos a saúde quando já a não temos; apreciamos as pessoas só quando morrem.

Ensinai-me, Senhor, a gratidão para os dons do Vosso Amor. Obrigado, Senhor, pelo dom vida, pelo amor que recebi dos meus pais, e de quantos me ajudaram no meu caminho.

3. Libertar-nos da nossa vida superficial

Tenho o dom da palavra, falei com tanta naturalidade, mas nunca pensei em agradecer ao Senhor. Tenho o dom da vista, admirei vistas lindíssimas, mas nunca pensei em agradecer ao Senhor. Tenho o dom da saúde e da inteligência, tenho a capacidade de actuar ... mas porque é que não reconheço que tudo é dom de Deus? Porque é que não costumo agradecer-Lhe?

Devo reconhecer que a minha superficialidade é grande, cega-me. Não tenho a capacidade de parar um momento, reflectir e reconhecer os dons do Senhor. Estou tão ocupado em receber que não tenho tempo para Lhe agradecer.

Uma criança não compreende, por isso não agradece. Mais tarde, quando o compreender fá-lo, como ela é capaz, mas fá-lo. Perante um acto de bondade, mesmo que ainda não fale, responde com os gestos. Crescendo exprimirá o agradecimento, também por palavras.

Se deitarmos um pedaço de pão a um cão, - o que é para nós mais humilhante - ele agradece agitando contente o rabo. Porque é que nós, face a Deus, não somos capazes de agradecer, como consegue fazer este animal para connosco?

É uma realidade trágica, mas não devemos desanimar. Se o quisermos, podemos corrigir esta tortura. Deus está sempre pronto para nos ajudar, oferecendo-nos o dom da oração.

Se um pai comprar um fato novo para o seu filho e este não lhe agradecer, o pai não fica triste com isso, é contente em ver que o filho o veste com prazer. Assim é Deus: certamente, Ele ficará mais contente se Lhe agradecermos.

Obrigado, Senhor, pelo dom da saúde e pela inteligência.

Obrigado porque posso caminhar, falar,

ouvir, admirar a beleza da natureza ...

obrigado pelas capacidades que eu tenho,

pois, tudo é dom da tua infinita bondade.

Obrigado, Senhor.

4. Tudo é dom de Deus

Tudo o que tocamos com as nossas mãos, tudo o que vemos com os nossos olhos, tudo o que ouvimos com os nossos ouvidos, tudo o que os nossos sentidos podem atingir, tudo é dom de Deus.

Tudo o que é objecto do nosso pensamento e da nossa fantasia é dom de Deus. O respirar dos nossos pulmões, o bater do nosso coração é dom de Deus, ... dons que Deus nos faz continuamente, sem quase o percebermos.

Deus oferece-me os seus dons sempre, mesmo se não pensar Nele, também perante a minha ingratidão, também se os malbaratar egoisticamente. Deus nunca deixa de abençoar-me com os Seus dons. Deus pensa em mim embora eu não pense Nele. Mesmo quando eu O afastar do meu pensamento e do meu coração, da minha vida, Ele continua a pensar em mim e a abençoar-me com os Seus dons.

Obrigado, Senhor, porque mesmo se eu andar esquecido, Vós nunca cesseis de abençoar-me com os dons do Vosso Amor. Hoje, acordei, levantei, caminhei, trabalhei, escutei, vi, encontrei pessoas ... Obrigado, Senhor, pois tudo é dom da Vossa Bondade.

5. A capacidade de maravilhar-se.

Já perdemos a capacidade de nos maravilharmos. Quem agradece pelo sol? Hoje, como ontem, ele surgiu, iluminou e aqueceu a terra e nós nem sequer o percebemos; tão pouco pensamos em agradecer ao Senhor, embora o sol seja um dom tão importante para a nossa vida. Se só por um dia o sol deixasse de aparecer e aquecer o mundo acabaria qualquer forma de vida sobre a terra.

E quem agradece pela água? Esse dom tão precioso já não nos maravilha, nem suspeitamos que sem ela, já não existiria vida sobre a terra, nem para o homem, nem para os animais, nem para as plantas.

E quem agradece pelo fogo? Esta criatura humilde que alegra e devasta e que é tão indispensável à nossa vida. E quem agradece pelas montanhas, pelas flores e pelos animais? O que seria a nossa vida sem eles?

Estamos habituados aos dons que Deus nos dá através da natureza. Dons que Deus nos oferece desde sempre, abundante e gratuitamente. A nossa vida depende em grande parte deles, embora ainda não o compreendamos, nem sintamos a necessidade de Lhe agradecer.

Obrigado, Senhor, porque tudo é dom do Vosso Amor. Obrigado pelo ar que respiro, pela luz do sol, pelo fogo que me aquece e pela água que bebo. Obrigado porque sem estes dons do Vosso Amor acabaria a vida na face da terra. Obrigado, Senhor.

6. Sejamos justos para com Deus

Ainda não compreendo a grandeza dos dons de Deus e nunca chegarei a compreendê-lo como deve ser. A minha compreensão será sempre insuficiente. Ninguém pode compreender, por exemplo, o trabalho que a natureza faz para produzir uma flor: é algo que foge totalmente à compreensão.

Os cientistas, nem eles são capazes de examinar as riquezas contidas numa pinga de orvalho. Como é que os homens poderão compreender a grandeza dos dons de Deus?

Deus disse a Abraão: “conta as estrelas do céu se conseguires”. Na altura esta afirmação parecia um desafio imprudente. Contudo, já há tempo desde que Galileu apontou o primeiro telescópio para o céu e, ainda hoje, mesmo com os mais sofisticados telescópios, os homens não conseguem contá-las.

O número das estrelas será sempre maior do que qualquer instrumento óptico possa contar. A Bíblia, portanto, continua a dirigir-nos o mesmo desafio: “experimentem contar os benefícios de Deus, se forem capazes!”.

Uma coisa está certa, devemos ser justos para com Deus e reconhecermos que a Sua providência e generosidade são infinitas e superam de muito a nossa capacidade de compreensão.

Havemos de remediar a nossa grande falta para com Deus: a de termos esquecido o que não nos era lícito esquecer.

Obrigado, Senhor, porque a Sagrada Escritura é revelação da Vossa Bondade. Obrigado, sobre tudo, porque nos enviaste o Vosso Filho amado para nos salvar. Obrigado, pela vida que desabrocha em todos os recantos da terra: tudo canta e grita de alegria pela Vossa Glória imensa. Obrigado, Senhor.

7. Lembrarmo-nos dos benefícios de Deus

Infelizmente, esquecemo-nos dos grandes benefícios Deus. Nem sequer os percebemos, portanto, nunca voltamos para Lhe agradecer. Com um mínimo de atenção poderíamos tê-lo feito, mas não o fizemos.

Pensamos nas pessoas que Deus colocou no nosso caminho, nas situações que Deus criou para nos salvar, nos sofrimentos que nos ajudaram a crescer, nas alegrias que deram uma nova orientação à nossa vida; pensamos, também nos cruzamentos, nos quais Deus estava pacientemente à nossa espera para renovar o sentido da nossa vida; sem deles a nossa vida teria seria totalmente diferente.

Pensamos, também, nos semáforos vermelhos ou verdes que bloquearam ou abriram o percurso da nossa história. A nossa felicidade dependeu deles, mesmo não chegamos a percebê-lo.

8. Alguns exemplos

O que teria feito S. Agostinho se Deus não tivesse posto ao seu lado uma mãe que orava constantemente pela sua conversão? E S. Francisco, o que teria feito se Deus não lhe tivesse infundido uma grande rejeição pela mediocridade? O que teria feito S. Inácio de Loyola se, durante a Sua juventude, não tivesse sido imobilizado numa cama com uma perna ferida por uma arma de guerra? E, o que teria feito S. Francisco Xavier se não tivesse encontrado S. Inácio? Com certeza não teria abandonado a cadeira universitária e, provavelmente não se teria tornado o maior missionário da história, teria sido um simples "rato" de biblioteca.

Poderíamos continuar indefinidamente com esta lista. Uma coisa, porém, está certa: também na minha história houve alguns destes momentos providenciais? Já os descobri? Já os estudei? Agradeci, pelo menos uma vez, ao Senhor?

Porque não resolvemos criar alguns espaços de silêncio e de reflexão para descobrirmos, pelo menos, os dons mais importantes que Deus semeou gratuitamente na nossa vida? Dons em que nunca pensamos, que não merecemos e dos quais continuamente usufruímos, sem nos dignar ao mínimo pensamento de agradecimento.

Obrigado, Senhor, porque quando nasci os meus pais (ou outras pessoas) acolheram-me carinhosamente e muitas outras pessoas acompanharam o meu crescimento. Obrigado pelos semáforos verdes ou vermelhos que colocastes no meu caminhar e mudaram a orientação da minha vida. Também isso é sinal do Vosso Amor e da Vossa Providência. Obrigado, Senhor!

9. Agradecer pelos outros

Porque é que nunca agradecemos ao Senhor? Se verdadeiramente acreditássemos Nele, na Sua Providência, no Seu amor, sentiríamos a necessidade de agradecer-Lhe. Antes, procuraríamos agradecer-Lhe, também por aqueles que nunca Lhe agradecem, e são muitos. Quem ama Deus costuma agradecer-Lhe, não só para si, mas também pelos outros, como um pai agradece pelos filhos, a mulher pelo marido e o irmão pelo irmão.

Meu Senhor, neste momento, sinto a necessidade de agradecer-Vos também para os que nunca se lembram de o fazer. Pois, a nossa ingratidão para Convosco é grande. Obrigado para os que trabalham, para os que estudam, para os governantes, para os que assistem os doentes, ... Obrigado também por todos aqueles que nunca Vos agradecem; obrigado porque em tudo é possível descobrir os sinais da Vossa imensa Bondade. Obrigado, Senhor.

10. A face alegre da oração

A oração de agradecimento é libertadora porque aponta directamente para Deus e para a Sua bondade infinita. Com ela descobrimos o segredo da verdadeira alegria: a abertura confiante a Deus.

A oração de agradecimento liberta-nos do nosso egoísmo, da nossa superficialidade, de todo o apego desordenado e educa-nos para a reflexão e para o amor. Além disso, abrimos o nosso coração a Deus e encontramos Nele a nossa felicidade.

O mal pior que ameaça a nossa vida é o egoísmo, mas oração de agradecimento liberta-nos, porque, com ela, deixamos de pensar em nós mesmo.

A oração de agradecimento concentra a nossa atenção na bondade de Deus. Isto não significa que esquecemos os nossos problemas ou que estamos a fugir deles. Antes, esta oração é um meio muito eficaz para os enfrentarmos com renovado optimismo, com a luz e a força de Deus.

A nossa hipersensibilidade dá-nos uma visão destorcida da realidade, pois vemos só os aspectos negativos. Muitas vezes, não conseguimos encontrar a felicidade dentro de nós, nem temos a capacidade de enfrentar os problemas com serenidade e coragem.

A oração de agradecimento liberta-nos de todo pessimismo, ilumina a nossa vida com a sabedoria de Deus, ajuda-nos a dimensionar os nossos problemas e a reconhecer neles os aspectos positivos.

A oração de agradecimento ilumina e simplifica os nossos problemas, dá-nos a certeza de que Deus, de maneira misteriosa, nos acompanha em todos os momentos da nossa vida e a força de enfrentá-los confiando serenamente na bondade de Deus

A oração de agradecimento é também uma forma concreta de oração para ficarmos vigilantes na fé. Com ela cresce em nós a consciência da bondade de Deus e atingimos a certeza de que Deus nunca nos abandona. Ele, como o sol, sempre nos acompanha, aquece os nossos corações, afasta as antipatias, desbloqueia as situações difíceis, torna-nos mais atentos para com os irmãos.

A oração de agradecimento é como uma grande palestra que nos orienta constantemente para Deus, pois Nele encontramos a verdadeira nascente da nossa vida, da nossa alegria e da nossa esperança.

Senhor, também a minha vida está marcada pela cruz, pelas desilusões, pelos problemas ... e são tantos. Mas neste momento quero agradecer-Vos pela Vossa Presença consoladora. Obrigado, Senhor, pela força que tenho para avançar, pela coragem que tenho em enfrentar as situações. Obrigado porque, mesmo assim, tenho a capacidade de sorrir, de dizer uma palavra boa, de olhar para frente com confiança, porque Vós, estais comigo, Senhor. Obrigado, Senhor.

11. Uma oração fácil e frutuosa

A adoração pode tornar-se difícil porque exige um grande esforço e humildade. O arrependimento pode tornar-se difícil porque custa reconhecer as nossas faltas, pedir perdão a Deus e converter-se. Também a súplica pode tornar-se difícil porque nos obriga a passar através da miséria humana.

A oração de agradecimento, pelo contrário, é uma forma de oração fácil, pois todos são capazes de agradecer. Basta um pouco de humildade.

A oração de agradecimento é eficaz porque concentra a nossa atenção na bondade de Deus. Não esquecemos os nossos problema, mas, confiantes na bondade de Deus, enfrentamo-los, com a força que Dele nos vem.

Obrigado, Senhor, pelo dom da fé.

É belo acreditar em Vós, pois Sois Bondade Infinita.

12. Uma oração que educa para a fé

A oração de agradecimento aumenta a nossa confiança em Deus, pois temos a certeza de que Ele está presente e opera concretamente na nossa vida.

Com a oração de agradecimento entramos na vida cristã verdadeira e profunda, pois, o prestar atenção na presença Deus na nossa vida e agradecê-Lo pelos Seus dons, vale mais do que todas as teorias sobre Deus.

A oração de agradecimento é uma verdadeira escola de fé: ajuda-nos a corrigir as visões destorcidas de Deus; ajuda-nos a tomar consciência da bondade e da providência de Deus; ajuda-nos a afastar a ideia de um Deus distante e castigador; ajuda-nos a viver todas as situações, alegres ou tristes, com optimismo e esperança, porque confiamos em Deus e na Sua Bondade.

Com a oração de agradecimento passamos da fé de crianças para a fé de adultos porque aprendemos a ler qualquer acontecimento com as lentes da sabedoria de Deus.

Obrigado, Senhor, porque o poder agradecer-Vos é mais um dom da Vossa Bondade. Todas as vezes que abro o coração para o agradecimento descubro os sinais da Vossa Presença e do Vosso Amor; e a Vossa sabedoria ilumina o meu caminhar. Obrigado, Senhor.

13. Uma oração que corrige o carácter

A oração de agradecimento vence todas as formas de solidão. A nossas frustrações nascem, em grande parte, porque sentirmo-nos sozinhos e perdidos nos nossos problemas. Mas, se descobrirmos que Deus está connosco, que nos ama, vencemos toda a solidão.

A amizade para com Deus liberta-nos da prisão do nosso isolamento, pois ela transforma o isolamento em comunhão, as trevas em luz, o desânimo em esperança, a fraqueza em força.

A oração de agradecimento dá-nos a certeza de que Deus nos ama, está connosco, nos acompanha, em qualquer momento ou circunstância da nossa vida. Assim, qualquer experiência negativa, em vez de nos levar para o desânimo, transforma-se em ocasião de crescimento.

Com a oração de agradecimento, não nos sentimos abandonados nos nossos limites, pois, ao centro dos nossos pensamentos, não está o nosso pequeno "eu", mas sim, a grandeza do amor Deus.

Se Deus estiver no centro dos nossos pensamentos, temos a capacidade de sairmos de nós mesmos para nos abrirmos cada vez mais aos outros.

A oração de agradecimento dá-nos o que precisamos: uma luz que brilha nas trevas e uma nova capacidade para enfrentarmos os nossos problemas.

A oração de agradecimento torna-nos cada vez mais conscientes de que, só confiando em Deus, alcançaremos a verdadeira liberdade interior.

Com a oração de agradecimento entramos na vida cristã verdadeira e profunda, imitando a Jesus Cristo, que veio nesta mundo, não para ser servido, mas para servir e dar a Sua vida pelos Seus amigos.

Com a oração de agradecimento atingimos um equilíbrio psicológico muito importante para a maturidade humana: não nos deixámos conduzir pelos problemas, mas, pela fé em Cristo, somos nós a conduzir a nossa vida, dando aos nossos problemas a solução que achamos melhor.

Com a oração de agradecimento chegamos a “amar a Deus acima de todas as coisas”, pois tudo o que somos e temos é posto sob a dependência de Deus.

Com a oração de agradecimento, vencemos todos os medos; vivemos seguros, firmes, confiantes em Deus, tendo a certeza de que Ele caminha connosco.

Iluminados pela Sua bondade e sabedoria, dimensionamos e damos um novo significado aos nossos problemas e os enfrentamos com confiança e serenidade.

A vida cristã, não consiste em não ter problemas, mas na capacidade de enfrentá-los com a luz e a força que nos vem da fé.

O Senhor é meu pastor: nada me falta. Leva-me a descansar em verdes prados, conduz-me às águas refrescantes e reconforta a minha alma. Ele me guia por sendas direitas por amor do Seu nome. Ainda que tenha de andar por vales tenebrosos, não temerei nenhum mal, porque Vós estais comigo: o Vosso cajado e o Vosso báculo me enchem de confiança (do Salmo 22).

14. Quando agradecer?

Sempre! Em qualquer momento e circunstância. Quando as ocupações o permitirem, podemos deixar trabalhar a nossa fantasia, descobrir os dons de Deus e agradecer-Lhe.

Podemos, agradecer-Lhe para tudo o que vemos com os nossos olhos, o que ouvimos com os nossos ouvidos, o que tocamos com as nossas mãos e o que descobrimos com os nossos pensamentos. É um trabalho fácil, que não exige um grande esforço, mas é muito proveitoso para o nosso crescimento espiritual.

A oração de agradecimento é simples, rica, espontânea e alegre. Posso agradecer a Deus caminhando na rua ou estando no carro, numa bicha. Posso agradecer-Lhe pelas maravilhas da ciência, pelas descobertas da tecnologia, ... Tudo é dom de Deus e fruto da inteligência que Ele nos deu.

Posso agradecer-Lhe pelos ricos e pelos pobres, pelos sãos e pelos doentes, pelos fortes e pelos fracos, pelos corajosos e pelos que desanimam.

Posso também agradecer-Lhe pelos que vivem na alegria ou na tristeza, pois em cada situação há sempre algo de bom, de positivo, algo que aponta para o crescimento e para a esperança.

Quem anda desanimado não tem a disposição, nem a força para agradecer a Deus porque nem imagina que, também a tristeza esconde o dom de Deus. Mas, se conhecer a oração de agradecimento pode chegar a esta feliz descoberta.

Há também uma outra descoberta maravilhosa: a de podemos orar sempre, em todas as circunstâncias. Quem conhece a oração de agradecimento e não a pratica, só pode ter pena pelo tempo perdido, passado sem orar.

A oração de agradecimento está ao alcance de todos, pois não há ninguém que não seja capaz de agradecer, basta um pouco de simplicidade e já avançamos tão rapidamente. Mesmo quem tem uma vida muito ocupada, e tem pouco tempo para oração, pode certamente aproveitar os pequenos momentos vazios que tem durante o dia.

A verdadeira oração não se mede pelo tempo que lhe dedicamos, mas pela intensidade do amor. Por isso é que, quando as circunstâncias o permitirem, podemos dirigir o nosso pensamento a Deus e agradecer-Lhe pelos Seus dons inumeráveis. Esta oração, por breve que seja, é sempre verdadeira e eficaz.

Obrigado, Senhor, por me teres ensinado a dizer obrigado. A partir de hoje, quero, agradecer-Vos todos os dias, pois, é este o caminho do amor e da paz. Quero agradecer-Vos quando caminho pela rua e quando estou em casa, quando trabalho e quando descanso. Quero agradecer-Vos pela alegria e pela tristeza, pois tudo é dom do Vosso imenso Amor. Obrigado, Senhor.

15. Agradecer e gozar com alegria os dons de Deus

Deus deseja que gozemos dos bens que a vida nos proporciona, pois Deus os criou para a nossa felicidade.

A tristeza não pertence à vida cristã. Se estamos tristes, é porque não termos consciência dos dons de Deus, ou porque os exploramos egoisticamente. Toda a alegria vivida sem Deus deixa-nos com a boca amarga e com a dor de cabeça porque as coisas do mundo não satisfazem o nosso coração.

A oração de agradecimento educa-nos para a alegria. Se costumamos agradecer o Senhor, os Seus dons não passam despercebidos, mas o recebemos com simplicidade e gozamos deles com alegria; uma alegria rica e verdadeira, pois percebemos não só que tudo é dom de Deus, mas também quanto os Seus dons são preciosos.

Ó Senhor, nosso Deus, quanto é grande o Vosso Nome em toda a terra! Quando contemplo os céus, obra das vossas mãos, a lua e as estrelas que lá colocastes; que é o homem, para dele cuidardes? Contudo pouco lhe falta para que seja um ser divino; de glória e de honra o coroastes. Deste-lhe o domínio sobre as obras das Vossas mãos. Tudo submetestes debaixo dos seus pés: os rebanhos e os gados, os animais bravos, as aves do céu e os peixes do mar ... O Senhor, nosso Deus, como é grande o Vosso Nome em toda a Terra! (do Salmo 8)

16. Agradecer também pela fraqueza

As faltas, também elas, podem tornar-se matéria de agradecimento, mas é preciso arrependermo-nos e repararmos as consequências das nossa acções, segundo as nossas possibilidades. Arrepender-se e reparar, procurando fazer o bem, pondo tudo nas mãos de Deus, é uma estratégia óptima para impedir que o mal tome posse de nós.

Quem ama a Deus encontra motivos de agradecimento em tudo, também nos erros. A capacidade de perceber a nossa fraqueza e fragilidade é um grande dom de Deus. Porque não agradeder-Lhe?

Deus é Pai, rico em misericórdia. Confiando Nele, podemos reconhecer os nossos pecados com serenidade, sem desânimo e sem humilhação, porque no mesmo instante que nos reconhecemos pecadores, Ele oferece-nos o Seu perdão, reconstruindo em nós o que estava perdido.

Perceber a doença e ter a vontade de emendar-se é um grande dom de Deus. É sinal de que Deus está presente e opera na nossa vida. Porque, então, não agradecer-Lhe?

A experiência da nossa fraqueza ajuda-nos a compreender os outros. Porque, então, não agradecer o Senhor também pela nossa fraqueza?

Além disso, depois do pecado, pelo perdão e pela graça de Deus, estamos mais fortes contra o mal: a antiga serpente não nos pode surpreender repentinamente. Porque, então, não agradecer-Lhe pela força que Ele nos dá?

Se não encontramos a paz no nosso coração é porque a consciência nos chama à atenção. E este é um outro sinal da presença do Senhor na nossa vida. Porque, então, não agradecer-Lhe?

Bendirei o Senhor em todo o tempo; o seu louvor estará sempre nos meus lábios. Saboreai e vede como o Senhor é bom, feliz o homem que Nele se refugia. Temei o Senhor, vós os Seus santos, porque nada falta àqueles que O temem (do Salmo 34).

17. Uma oração libertadora

Podemos agradecer ao Senhor por tudo, também pela nossa fraqueza, mas não para ficarmos por aí, mas sim, para a superarmos. Agradecer o Senhor, depois de um falta, é o primeiro passo para não voltar a cair. A Sua bondade dá-nos uma grande força para vencermos o mal e cumprirmos o bem.

Agradecer a Deus pela graça que me dá para me levantar, depois de uma queda, é sinal de humildade. Reconhecer humildemente a minha fraqueza é sinal que me deixo iluminado pela verdade, por isso estou forte contra o mal.

A oração de agradecimento é uma grande escola de humildade. A pessoa que agradece é humilde porque se deixa iluminar pela verdade e não desanima porque confia na bondade de Deus.

Bendiz, ó minha alma, o Senhor e não esqueças todos os seus benefícios. É Ele que perdoa as tuas culpas e cura todas as tuas enfermidades. É Ele que resgata a tua vida do túmulo e te coroa de graças e bondade. É Ele quem cumula de bens a tua existência. O Senhor é misericordioso e compassivo, não está sempre a repreender. Não nos tratou segundo os nossos pecados, nem nos castigou segundo as nossas culpas. Como o pai se compadece dos filhos, assim o Senhor se compadece dos que o temem. Ele conhece de que somos formados ... Os nossos dias são como o feno, mas a sua graça dura para sempre. Bendizei ao Senhor, todas as suas obras, bendiz, ó minha alma, o Senhor (do Salmo 103)

18. Agradecer sem dizer obrigado

Acontece frequentemente que se um pai oferecer um brinquedo à seu filho, este agarra-se nele e se esquece de agradecer. Mas o pai não fica aborrecido com isso: o facto de a criança o ter acolhido com alegria é para o ele a melhor forma de agradecimento.

A mesma coisa acontece na nossa relação com Deus. O melhor agradecimento, às vezes, não está nas palavras, mas na maneira de acolher os Seus dons. O que os lábios não sabem dizer, pode dizê-lo coração. Receber os dons de Deus, gozando-os com simplicidade, é uma forma especial de agradecimento.

Partilhar com os outros os dons recebidos é também uma forma de agradecimento porque não usufruímos deles egoisticamente. A abertura aos outros é sinal de bondade e de gratidão. Pelo contrário, a falta de abertura aos outros é sinal de egoísmo.

Partilhar com os outros é uma forma de agradecimento. Mais tarde, quando acabar a emoção, terei tempo para o fazer também por palavras.

É bom louvar o Senhor e cantar salmos ao Vosso Nome, ó Altíssimo; anunciar pela manhã os Vossos favores e, pela noite dentro, a Vossa fidelidade. Porque Vós me alegrais com as Vossas obras, exulto com as obras das Vossas mãos (do Salmo 92).

19. Quem não agradecer, resmunga

Resmungar é uma doença detestável e não há remédios. Para a curar é preciso que tenha uma grande vontade, mas se a consciência estiver suja, também a vontade é fraca e, com isso, falta-me a capacidade para me levantar.

Se a minha consciência estiver suja, não tenho a visão da realidade, nem consigo viver as qualidades melhores que estão dentro de mim: a bondade, a alegria, a capacidade de amar, de escutar, de perdoar, etc..

Resmungar é sinal de velhice espiritual: um envelhecimento precoce que corta qualquer relacionamento, comigo mesmos, com os outros e com Deus. Tudo isso é doloroso e destruidor. O que é pior é o seguinte: resmungando, não só destruo a minha vida, mas também a dos outros.

Resmungar é sinal de falta de fé. Se um dia, por exemplo, acordar com dor de cabeça e começar a resmungar, qual será o resultado? Primeiro, não encontro o remédio para a minha dor de cabeça e, depois, o que é pior, a minha má disposição acabará por tornar pesado o dia das pessoas que me rodeiam.

Pelo contrário, se eu tiver fé e me abrir à oração, dizendo: "Senhor, se quiseres, ajuda-me a não ligar demasiado para esta pequena dor de cabeça, ajuda-me para que também ela colabore com os meus deveres".

Ainda melhor se me abrir ao agradecimento: "Senhor, não muito longe de mim, num hospital qualquer, há pessoas que sofrem mais do que eu. Agradeço-te porque, não obstante esta pequena dor de cabeça, posso mexer-me, pensar, trabalhar, ... posso gozar do benefício duma vida activa. Esta oração introduz uma força positiva na minha vida que difunde paz, serenidade e alegria.

Resmungar só produz pessimismo e desânimo. Corrigir esta tortura é como tirar a erva daninha que explora e suja o meu jardim. Devo arrancá-la porque só assim o meu jardim produzirá frutos melhores e abundantes.

Portanto, se eu deixar de resmungar e abrir o meu coração para o agradecimento, a minha vida tornar-se-á mais alegre e fecunda.

Senhor, Vós me conheceis. Vós sabeis tudo de mim e estais atento a todos os meus passos. Ainda a palavra não chegou à boca e já a conheceis plenamente. Estais a minha frente e atrás de mim, sobre mim repousa a Vossa mão. Vós é que me plasmastes e me tecestes no seio de minha mãe. Dou-Vos graças por tantas maravilhas, as vossas obras são admiráveis, conheceis a sério a minha alma. Perscrutai, Senhor, conhecei o meu coração, examinai-me e conhecei os meus propósitos. Vede se é errado o meu caminho e conduzi-me pelo caminho do que é eterno (do Salmo 139).

20. Abrir o coração ao agradecimento

A oração de agradecimento é um remédio muito eficaz contra o vício de resmungar porque aponta directamente para Deus, ilumina a consciência, desperta a vontade, acorda a capacidade de amar, liberta das visões curtas e mesquinhas.

A oração de agradecimento ajuda-me a ver as facetas positivas da realidade, mesmo nas situações mais negativas. Além disso, é sinal de maturidade ter a capacidade de deixar de lado as atitudes de criança e assumir atitudes duma pessoa responsável, que enfrenta com coragem a realidade.

Alegrai-vos, na medida em que participais nos sofrimentos de Cristo, a fim de que possais também alegrar-vos e exultar no dia em que se manifestar a sua glória. Felizes de vós se sois ultrajados pelo nome de Cristo, porque o Espírito de glória, o Espírito de Deus, repousa sobre vós. Nenhum de vós tenha de sofrer por ser ladrão ou assassino ou malfeitor ou difamador. Se, porém, sofre por ser cristão, não se envergonhe, mas antes, dê glória a Deus por ter esse nome (Epístola de S. Pedro 4, 13-16).

Orações:

Eu Vos exalto, ó meu Deus. Bendirei o Vosso Nome para sempre. Vós sois grande e digno de louvor. Todas as generações proclamam a Vossa imensa bondade e glorificam a Vossa justiça. Vós, Senhor, sois bondoso e compassivo, lento para o castigo e cheio de amor: bom para com todos. Os Vossos fiéis Vos bendizem e anunciam a glória do Vosso Reino. Vós, Senhor, levantais os que caem; os olhos de todos em Vós esperam, e Vós os sustentais. Canta a minha boca a Vossa glória, Senhor, todos os mortais bendigam o Vosso Santo Nome, pelos séculos, sem fim (do Sl 145).

Bendito seja Deus, Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, que, na Sua grande misericórdia, nos fez renascer, pela ressurreição de Jesus Cristo de entre os mortos, para uma esperança viva, para uma herança que não se corrompe, nem se mancha, nem desaparece, reservada nos céus para vós, que pelo poder de Deus sois guardados mediante a fé, para a salvação que se vai revelar nos últimos tempos (Epístola de S. Pedro 1,3-5).

Bendito seja Deus, Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, que, do alto dos Céus, nos abençoou com todas a espécie de bênçãos espirituais em Cristo. Foi assim que Ele nos escolheu entes da criação do mundo, para sermos santos e imaculados diante dos seus olhos. Predestinou-nos para sermos seus filhos adoptivos, por meio de Jesus Cristo, por sua livre vontade, para fazer resplandecer a sua maravilhosa graça, pela qual nos tornou agradáveis em Seu amado Filho. É Nele que temos a redenção, pelo Seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da Sua graça, que abundantemente derramou sobre nós, com plena sabedoria e discernimento dando-nos a conhecer o mistério da Sua Vontade segundo o beneplácito que n’Ele de antemão estabelecera. (da Carta de S. Paulo aos Efésios 1,3-9)

A minha alma glorifica ao Senhor

e o meu espírito exulta em Deus, meu Salvador.

Porque olhou para a humilde condição da sua serva.

De facto, desde agora, todas as generações

me hão-de chamar ditosa,

porque me fez grandes coisas o Omnipotente.

É Santo o Seu Nome e a Sua misericórdia

vai de geração em geração para aqueles que O temem.

(do Evangelho de S. Lucas 1, 46-50).

Dou graças a Jesus Cristo, Nosso Senhor, porque me julgou digno de confiança, chamando-me ao ministério, embora eu fosse outrora blasfemo, perseguidor, injuriador. Mas alcancei misericórdia, porque, não tendo ainda a fé, procedia por ignorância. E a graça de Nosso Senhor superabundou com a fé e a caridade que está em Cristo. Eis o que é certo e digno de toda a aceitação: Jesus Cristo veio a este mundo para salvar os pecadores, dos quais, sou eu o primeiro... Ao rei dos séculos, imortal, invisível, Deus único, honra e glória pelos séculos dos séculos (São Paulo, 1Tim 1,12-17).

Pe. Leo scj.