quinta-feira, 27 de maio de 2010

Um lugar pra sentar e poder falar
Esse olhar pra dizer o que não se diz
O luar leva o tempo que ele puder
Meu cantar chega onde o Vento levar

Simples
Como um barco navegando sempre vai
E onde o vento levar também eu vou
Se o vento bastar

Vai nesse amor
Simplesmente o que quero
É uma coisa só, um sorriso só
Basta Senhor
Se eu ganhar teu amor
Minha vida tem
O teu bem maior
Se teu amor é tão simples
Eu quero ser também
Bem simples, Senhor

segunda-feira, 24 de maio de 2010

"Ah! deixa essa boneca faça-me um favor. Deixe isso tudo e vem brincar de amor... de amor, hey, hey, hey... de amor"...

"Ah! deixa essa boneca faça-me um favor. Deixe isso tudo e vem brincar de amor... de amor, hey, hey, hey... de amor"...
"Te pego na escola e encho a tua bola com todo meu amor. Te pego na festa e testo teu sexo com ar de professor. faço promessas malucas tão curtas como um sonho bom... faz parte do meu show".
Faça-me um favor, vá. Estas letras de canções de sucesso não são pedofilia? Distribuir camisinha para os adolescentes no colégio não é incentivo a pedofilia?
Os dados da Unicef revelam que 90% dos casos de pedofilia estão na família. E a Igreja que é pedófila? Os padres são os monstros da pedofilia? Se têm - e deve ter - padre assim que sejam punidos pela justiça. Pedofilia é uma doença social. É crueldade humana. Mas, não sejamos unilaterais e hipócritas. As musiquinhas que você ouve no seu quarto ou nas baladas são os piores casos de pedofilia que existem.
Agora virou moda os blog's e os sites dos "perdidos no espaço" falarem mal dos padres e dos religiosos afirmando que são pedófilos. Não é pedofilia um "véio" de 60 anos ler a playboy da ninfa? Não é pedofilia se masturbar assistindo malhação e se imaginando tendo relação com a menininha bonitinha da trama? Não é pedofilia colocar a sua filha de mini-saia para dançar no programa de auditório? Não é pedofilia emprestar seu filho para fazer uma novela que só tem traição e adultério? Isto não é pedofilia? Não? Não mesmo? Realmente a pedofilia começa em casa.
A pedofilia não está só no seminário, como dizem. Ela está na propaganda de batom, no "primeiro sutiã", no orgia da publicidade de desodorante, do carro e ate de picolé.
E porque não fazem nada com relação a isso? Porque repórteres renomados não investigam a fundo a origem de certos produtos ou faça uma CPI da pedofilia nas universidades? E o funk, dançado e defendido por muitos católicos, porque é aceito nos programetes de domingo a tarde? Porque ninguém processa ou investiga uma emissora de TV? O lobby segura a verdade? Só por curiosidade procure no google as letras com apologia a podofilia e racismo. Mas , não fique decepcionado com seu cantor ou banda preferidos. A coisa é feia.
No dia em que os beatles cantaram pela primeira vez "I SHOULD HAVE NO BETTER" o mundo todo gostou, bateu palma, vibrou. Até aí não tem problema mas, não coloque a culpa na Igreja de um fardo que você devia carregar pela cumplicidade com as coisas do mundo.

Silvio Zabisck
Comunidade Beatitudes e Radio Beatitudes
Araraquara SP - Brasil
P2010

terça-feira, 18 de maio de 2010

Pecados Publicos

Não reclamo. Apenas constato. Tem ficado cada vez mais difícil a gente se reconciliar com os erros cometidos. O motivo é simples. A vida privada acabou. O acontecimento particular passa a pertencer a todos. A internet é um recurso para que isso aconteça. Os poucos minutos noticiados não cairão no esquecimento. Há um modo de fazê-los perdurarem. Quem não viu poderá ver. Repetidas vezes. É só procurar o caminho, digitar uma palavra para a busca.

Tudo tem sido assim. A socialização da notícia é um fato novo, interessantíssimo. Possibilita a informação aos que não estavam diante da TV no momento em que foi exibida.

A internet nos oferece uma porta que nos devolve ao passado. Fico fascinado com a possibilidade de rever as aberturas dos programas do meu tempo de infância. As imagens que permaneciam vivas no inconsciente reencontram a realidade das cores, movimentos e dos sons.

Mas o que fazer quando a imagem disponível refere-se ao momento trágico da vida de uma pessoa? Indigência exposta, ferida que foi cavada pelos dedos pontiagudos da fragilidade humana? Ainda é cedo para dizer. Este novo tempo ainda balbucia suas primeiras palavras.

O certo é que a imagem eterniza o erro, o deslize. Ficará para posteridade. Estará resguardada, assim como o museu resguarda documentos que nos recordam a história do mundo.

Coisas da contemporaneidade. Os recursos tecnológicos nos permitem eternizar belezas e feiúras.

Uma fala sobre o erro. Eles nascem de nossa condição humana. Somos falíveis. É estatuto que não podemos negar. Somos insuficientes, como tão bem sugeriu o filósofo francês, Blaise Pascal. O bem que conhecemos nem sempre atinge nossas ações. Todo mundo erra. Uns mais, outros menos. Admitir os erros é questão de maturidade. Esperamos que todos o façam. É nobre assumir a verdade, esclarecer os fatos. Mais que isso. É necessário assumir as conseqüências jurídicas e morais dos erros cometidos. Não se trata de sugerir acobertamento, nem tampouco solicitar que afrouxem as regras. Quero apenas refletir sobre uma das inadequações que a vida moderna estabeleceu para a condição humana.

Tenho aprendido que o direito de colocar uma pedra sobre o erro faz parte de toda experiência de reconciliação pessoal. Virar a página, recomeçar, esquecer o peso do deslize é fundamental para que a pessoa possa ser capaz de reassumir a vida depois da queda. É como ajeitar uma peça que ficou sem encaixe. O prosseguimento requer adequação dos desajustes. E isso requer esquecer. Depois de pagar pelo erro cometido a pessoa deveria ter o direito de perder o peso da culpa. O arrependimento edifica, mas a culpa destrói.

Mas como perder o malefício do erro se a imagem perpetua no tempo o que na alma não queremos mais trazer? Nasce o impasse. O homem hoje perdoado ainda permanecerá aprisionado na imagem. A vida virtual não liberta a real, mas a coloca na perspectiva de um julgamento eterno. A morbidez do momento não se esvai da imagem. Será recordada toda vez que alguém se sentir no direito de retirar a pedra da sepultura. E assim o passado não passa, mas permanece digitalizado, pronto para reacender a dor moral que a imagem recorda.

Estamos na era dos pecados públicos. Acusadores e defensores se digladiam nos inúmeros territórios da vida virtual. Ambos a acenderem o fogo que indica o lugar onde a vítima padece. A alguns o anonimato encoraja. Gritam suas denúncias como se estivessem protegidos por uma blindagem moral. Como se também não cometessem erros. Como se estivessem em estado de absoluta coerência. No conforto de suas histórias preservadas, empunham as pedras para atacar os eleitos do momento.

O fato é que o pecador público exerce o papel de vítima expiatória social. Nele todas as iras são depositadas porque nele todas as misérias são reconhecidas. No pecado do outro nós também queremos purgar o pecado que está em nós. Em formatos diferentes, mas está. Crimes menores, maiores; não sei. Mas crimes. Deslizes diários que nos recordam que somos território da indigência. O pecador exposto na vitrine deixa de ser organismo. Em sua dignidade negada ele se transforma em mecanismo de purificação coletiva. É preciso cautela. Nossos gritos de indignação nem sempre são sinceros. Podem estar a serviço de nossos medos. Ao gritar a defesa ou a condenação podemos criar a doce e temporária sensação de que o erro é uma realidade que não nos pertence. Assumimos o direito de nos excluir da classe dos miseráveis, porque enquanto o pecador permanecer exposto em sua miséria, nós nos sentiremos protegidos.

Mas essa proteção que não protege é a mãe da hipocrisia. Dela não podemos esperar crescimento humano, nem tampouco o florescimento da misericórdia. Uma coisa é certa. Quando a misericórdia deixa de fazer parte da vida humana, tudo fica mais difícil. É a partir dela que podemos reencontrar o caminho. O erro humano só pode ser superado quando aquele que erra encontra um espaço misericordioso que o ajude a reorientar a conduta.

Nisso somos todos iguais. Acusadores e defensores. Ou há alguém entre nós que nunca tenha necessitado de ser olhado com misericórida?


Padre Fabio de Melo

sábado, 15 de maio de 2010

Carismas...!!!

Hoje muitos de nós sofremos em tentar ver o que é verdadeiro e o que é cópia, o que é real e o que é falso. A pirataria é um sinal claro da falsidade que rege hoje a nossa sociedade, a importância que todos tem pela aparência. Bolsas, relógios, óculos, roupas, tanta coisa falsa por aí, tanta mentira que muitos usando delas vivem no mundo encantando do inferno, onde a única mágica é enganar a si mesmo e morrer achando que irá viver.
Carisma e caráter, todos os dois são importantes, mas nem sempre o brilho reflete a verdade, o sorriso representa a alegria, a festa significa comemoração e o dinheiro o sucesso.
Carisma pode ser uma máscara, basta ligar o botão do “sorriso” e dizer está tudo bem, quando na verdade no seu coração o mundo pode estar caindo por terra feito um terremoto sem fim. Caráter, pelo contrário, é a hora de se humilhar e pedir ajuda e deixar de lado a fortaleza do “eu” e criar a ponte da família e do compartilhar da paz.
Caráter é ser autêntico, deixar a sua fé e suas convicções não serem vendidas ou prostituídas por este mundo de valores tão passageiros e rotulados pela moda.
Infelizmente muitos seminários hoje formam doutores em Deus, verdadeiros críticos da fé incapazes de sair pelas ruas e pregar a palavra, homens cheios de letras e convicções, verdadeiros monges isolados nos livros que falam de Deus mas que não revelam o Deus verdadeiro.
Já sofri tanto com lideres carismáticos porém sem caráter, pessoas com dom mas sem o dom da vida em si. Homens com belos sermões e livros emocionantes, mas que revelam em suas próprias casas a verdadeira face atrás da máscara do carisma.
Aprendi com meus pais a simplicidade da fé, não importa o tamanho do desafio que Deus coloca em suas mãos, o seu caráter vai te levar a realização.
Quando Deus nos coloca em uma posição de destaque, seja no trabalho, na família ou na igreja, isso deve refletir o nosso caráter muito alem do nosso carisma.
Nunca vou me esquecer de certa vez pegar um vôo e ser muito bem recebido por uma tripulante sorridente e educada, minutos depois me levantei durante o vôo para ir ao banheiro e me deparei com a mesma tripulante chorando e triste em um assento do avião.
A verdade liberta, a verdade cura, a verdade é doce e traz paz. Jesus é a verdade, a palavra do Senhor é a verdade, e conhecendo a verdade somos libertos. Carisma ou caráter? Querer viver para agradar os outros, ou verdadeiramente viver a verdade da vida e da fé.
Ser quem você é não te diminui nem te eleva, ser quem você é significa cumprir o propósito pelo qual Deus sonhou a seu respeito.
Hoje eu te convido a não deixar nada, nenhuma máscara te impedir de ser quem você é. Eu rezo para que a luz, a alegria verdadeira e a coragem que vem de Deus brilhe em seus olhos. Talvez a lágrima tem molhado seu rosto, a tristeza tem tentado dominar a sua vida, mas te digo, o seu caráter, a sua confiança irá te levar para o coração de Deus. Não seja iludido por um falso carisma ou por uma vida de novela…
Vamos sempre viver com o caráter de Cristo, nos despojando do velho homem, deixando para trás o Egito e suas amarras e correr a corrida da fé em direção ao verdadeiro Santo e amado Senhor Jesus.
Seu Carisma deve refletir o brilho do seu caráter.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Adorar-te


Adorar-te Senhor
Flavinho

Introdução: G D/G C/G D/G Em Em/D C C (2 vezes)

G Em7
Enquanto eu viver
C9 G
quero cantar o Teu louvor.
Em7
E enaltecer
Am7 C D
todos os feitos do Teu amor.

G C
Adorar-te Senhor!
Am7 Am7/G D/F# C/E D/F#
Sempre em todo tempo e lugar.
__G C
Adorar-te Senhor!
Am7 C D C/E D/F# G
Para sempre quero louvar, Teu nome!

D/F# Em Em/D C G Dm7 C/E
Senhor, Tu és a razão do meu viver.
G D/F# Em
E o Teu louvor
Em/D C G/B Am Am/G D/F# C/E D/F# (refrão)
é minha paz, é meu prazer!

domingo, 9 de maio de 2010

Parabens Mamaes...!!!

No dia em que Deus criou as mães (e já vinha virando dia e noite há seis dias), um anjo apareceu-lhe e disse:
- Por que esta criação está lhe deixando tão inquieto Senhor?
E o Senhor Deus respondeu-lhe:
- Você já leu as especificações desta encomenda? Ela tem que ser totalmente lavável, mas não pode ser de plástico. Deve ter 180 partes móveis e substituíveis, funcionar à base de café e sobras de comida. Ter um colo macio que sirva de travesseiro para as crianças. Um beijo que tenha o dom de curar qualquer coisa, desde um ferimento até as dores de uma paixão, e ainda ter seis pares de mãos.
O anjo balançou lentamente a cabeça e disse-lhe:
- Seis pares de mãos Senhor? - Parece impossível !?!
Mas o problema não é esse, falou o Senhor Deus - e os três pares de olhos que essa criatura tem que ter?
O anjo, num sobressalto, perguntou-lhe:
- E tem isso no modelo padrão?
O Senhor Deus assentiu:
- Um par de olhos para ver através de portas fechadas, para quando se perguntar o que as crianças estão fazendo lá dentro (embora ela já saiba); outro par na parte posterior da cabeça, para ver o que não deveria, mas precisa saber, e naturalmente os olhos normais, capazes de consolar uma criança em prantos, dizendo-lhe: - "Eu te compreendo e te amo! - sem dizer uma palavra.
E o anjo mais uma vez comenta-lhe:
- Senhor...já é hora de dormir. Amanhã é outro dia.
Mas o Senhor Deus explicou-lhe:
- Não posso, já está quase pronta. Já tenho um modelo que se cura sozinho quando adoece, que consegue alimentar uma família de seis pessoas com meio quilo de carne moída e consegue convencer uma criança de 9 anos a tomar banho...
O anjo rodeou vagarosamente o modelo e falou:
- É muito delicada Senhor!
Mas o Senhor Deus disse entusiasmado:
- Mas é muito resistente! Você não imagina o que esta pessoa pode fazer ou suportar!
O anjo, analisando melhor a criação, observa:
- Há um vazamento ali Senhor...
- Não é um simples vazamento, é uma lágrima! E esta serve para expressar alegrias, tristezas, dores, solidão, orgulho e outros sentimentos.
- Vós sois um gênio, Senhor! - disse o anjo entusiasmado com a criação.
- Mas, disse o Senhor, isso não fui eu que coloquei. Apareceu assim...

sábado, 8 de maio de 2010

Alegrai-vos...!

Podemos optar por nos regozijar na vida,

ou podemos optar por sermos mal humorados.

A tristeza é uma emoção válida.

Há um lado sinistro em cada um de nós.

Ao optar pela alegria,

não estamos negando a existência ou o valor do sofrimento.

Estamos apenas optando por não habitarmos nele emocionalmente.

A alegria é mais do que a felicidade.

A felicidade é dependente de circunstâncias externas.

A alegria se enraíza não no exterior, mas no interior.

A alegria está enraizada na convicção de que a vida é boa,

que você é bom e que ambos possuem capacidade de melhorar.

Opte pela alegria hoje.

Opte por se perceber como uma pessoa alegre.

Você tem poder para ser assim...

Independente das outras dificuldades

que possa encontrar em seu crescimento

para a autoconfiança e auto-estima.