domingo, 28 de fevereiro de 2010

nas asas do Senhor...

Sei que os que confiam no Senhor
Revigoram suas forças, suas forças se renovam
Posso até cair ou vacilar, mas consigo levantar
Pois recebo d’Ele asas
E como águia, me preparo pra voar
Eu posso ir muito além de onde estou
Vou nas asas do Senhor
O Teu amor é o que me conduz
Posso voar e subir sem me cansar
Ir pra frente sem me fatigar
Vou com asas, como águia
Pois confio no Senhor!
Que me dá forças pra ser um vencedor
Nas asas do Senhor
Vou voar! Voar!

Celina Borges
P2010

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Perdoar nao e esquecer... Ame-se.!

Mas uma vez senti que hoje era um dia especial pra mim, olhei nos olhos de alguem que amo... aprendi o sentido de perdoar...

Muitos hoje tem sofrido com a batalha da mente. A memória, as lembranças que muitas vezes nos levam ao lugar que erramos, a vergonha, a briga, o conflito… Mas hoje quero te encorajar, dizer que através da obra de Cristo na cruz podemos perdoar, podemos recomeçar nossa vida e alcançar o sonho de Deus para nossa existência.

Muitas vezes conversei com pessoas dizendo que não conseguem esquecer o que fulano disse ou fez, como aquela situação marcou e feriu como que para sempre a sua trajetória. Eu porém, sempre digo que para morrer basta estar vivo, para sermos feridos por alguém que amamos, basta estar próximo, confidenciando algo que tudo, tudo pode acontecer…

Hoje você pode estar lendo este texto e se lembrando de situações que te marcaram na vida, e isso pode estar te segurando, amarrando o que Deus tem para sua vida! Quero te dizer que você foi feito para voar nas asas de Deus, você foi criado para viver nos dias de hoje com tantas ferramentas, tecnologia e possibilidades para realmente marcar a sua geração.

PERDOAR não é esquecer, PERDOAR é não levar em conta!!! PERDOAR é deixar o sangue de Cristo te lavar e te levantar em um lugar de libertação. É como de uma hora para outra ser tirado do vale e no colo de Cristo ser carregado ao mais alto monte e lá de cima estar distante daquilo ou de quem te feriu, mesmo sempre podendo ver onde ou com quem aconteceu o problema.

Perdoar, é isso que te convido a fazer hoje. A vida dá muitas voltas, nem sempre estaremos em cima, muitas vezes estaremos em processos dolorosos de crescimento e de afrontas, mas te encorajo a não abaixar a sua cabeça! Levante seus olhos aos céus, reconheça a fidelidade de Deus nos mínimos detalhes da sua vida e saiba que Deus sim, Ele perdoa e esquece.

Não fique preso ao que passou e muito menos escravo do que “está para acontecer”! Viva o hoje para Deus e deixe o Espírito Santo a cada dia de sua vida te alimentar com o alimento sólido que vem do coração do Pai pra você.
Perdoar você consegue pelo sangue de Cristo, esquecer talvez… Mas com certeza viver curado e livre é a vontade de Deus para sua vida.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

40 Dias de Reflexao

Vivemos no mundo, mas sem seguir suas orientações
Em um mundo dessacralizado, distante da prática religiosa, percebe-se a influência dos tempos litúrgicos. Embora deformados, o Natal, a Páscoa e outras festividades têm ressonância no ambiente humano. Ainda que seja débil sua repercussão na consciência dos indivíduos, devem ser utilizadas em favor dos objetivos de evangelização, que é levar aos homens a Mensagem de Cristo.
As semanas que antecedem as comemorações da Morte e Ressurreição do Salvador, denominadas “tempo quaresmal”, nos proporcionam ricos ensinamentos, farta e bela semeadura, capaz de, uma vez aproveitada, produzir abundantes frutos espirituais.
Recordam outra “quaresma”, os quarenta dias de Jesus no deserto, preparando-se para sua missão salvífica. Ensina-nos o evangelista Marcos (1, 12-13): “E logo o Espírito o impeliu para o deserto. E ele esteve no deserto quarenta dias, sendo tentado por Satanás e vivia entre as feras e os anjos o serviam”. E Lucas (4, 1-13) completa a descrição mostrando a vitória de Jesus sobre as tentações. Esse fato é revivido pela Igreja a cada ano e isso ocorre, entre outros motivos, pela sua própria natureza. Diz o Vaticano II em “Lumen Gentium” nº8: “A Igreja, reunindo em seu próprio seio os pecadores, ao mesmo tempo santa e sempre na necessidade de purificar-se, busca sem cessar a penitência e a renovação”. Queremos uma Igreja sem mancha nem rugas, embora composta de homens. Isso somente será possível através de uma verdadeira conversão. Exatamente é este o alvo do tempo litúrgico da quaresma.
São seis semanas de preparação para a Páscoa. Ela une profundamente cristãos e judeus. A mesma Sagrada Escritura serve de elemento constitutivo para uns e outros. A diferença é que nós celebramos o que já aconteceu – a vinda do Messias esperado – e vivemos na esperança da vida definitiva no paraíso; os israelitas, na expectativa do Salvador prometido ou o Reino de Deus.
Uma eficaz e condigna celebração da Páscoa se obtém, sobretudo, pela lembrança das exigências do Batismo, a frequência em ouvir a Palavra de Deus, a oração, o jejum e a esmola. A penitência é uma característica desta época. Lamentavelmente, hoje em dia, os cristãos, arrefecidos em sua Fé, esquecem-se desses compromissos.
O Concílio Ecumênico, na Constituição “Sacrosanctum Concilium”, adverte: “A penitência no tempo quaresmal não seja somente interna e individual, mas também externa e social” (nº110). São recomendados também “os exercícios espirituais, as liturgias penitenciais, as peregrinações em sinal de penitência, as privações voluntárias, como o jejum e a esmola, a partilha fraterna (obras caritativas e missionárias)” (Catecismo da Igreja Católica, nº1438).
Esse quadro nos indica o caminho da perfeição, que passa pela Cruz. E lembra o dever da santidade, que, para ser cumprido, exige o esforço. Em consequência, a ascese e a mortificação, fazem parte do plano de Deus a respeito de seus filhos.
O quinto mandamento da Igreja prescreve o jejum e a abstinência. Eles são um meio de dominar os instintos e adquirir a liberdade de coração. Estão presentes também no Código de Direito Canônico (cc 1249 a 1253). O primeiro começa: “Todos os fiéis, cada qual a seu modo, estão obrigados pela lei divina a fazer penitência”. E no seguinte: “Os dias e tempos penitenciais em toda a Igreja são todas as sextas-feiras do ano e o tempo da Quaresma”. No Brasil, a abstinência das sextas-feiras – exceto na Semana Santa – pode ser comutada por “outras formas de penitência, principalmente obras de caridade e exercícios de piedade”.
Este período do ano litúrgico coloca diante de nossos olhos, como imperativo da vida cristã, a conversão – através da penitência. Ora, nós respiramos uma atmosfera visceralmente contrária. Tudo em torno de nós sugere o prazer sem limites, isento de compromisso, um comportamento à margem das exigências oriundas das determinações do Evangelho. Essa maneira de ser penetrou os umbrais sagrados. Assim, pouco se fala do pecado, dos deveres que são substituídos por direitos sem barreiras, de um Cristo despojado de seus ensinamentos, que constrangem a sede ilimitada de liberdade sem peias.
Esta época litúrgica tem muita semelhança com o apelo dos profetas à conversão, e esta, a partir do coração. Tanto é assim que usamos os textos do Antigo Testamento na escuta da Palavra de Deus, dirigida a cada um dos fiéis em nossos dias.
O apelo de Pedro deve repercutir em nossos ouvidos: “Salvai-vos, dizia ele, dessa geração perversa” (Atos 2,40). Vivemos no mundo, mas sem seguir suas orientações. O cristão será sempre alguém que “rema contra a corrente”. Quando encontramos um pregador ou um agente pastoral que teme ensinar a mesma Doutrina de Jesus Cristo ou prefere amenizá-la para não afastar os fiéis, sabemos que não são verdadeiros pastores.
A Quaresma é um tempo propício à reflexão cristã, a uma conversão do coração, a uma prática de penitência, tão distanciada de uma mentalidade moderna à margem do Evangelho, mas que penetrou até nas fileiras dos seguidores de Cristo.
Vivendo os ensinamentos da Igreja neste tempo litúrgico, nos dispomos a receber as graças da Páscoa da Ressurreição.



Dom Eugênio Sales
Arcebispo Emérito do Rio de Janeiro

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

O poder das palavras...

Você tem o poder de destruir e de construir as pessoas
Queria falar para você sobre o poder da palavra. A palavra do amor, exercitada no cotidiano. Há palavras de amor como: "Seja bem-vindo!"; "Estava com saudade"; "Te amo tanto!"; "Que bom que você está aqui!"... São pequenas palavras de amor, mas que têm o poder de fazer as pessoas melhores.
Palavras de amor na relação entre pais e filhos. Como os jovens e crianças estão carentes dessas palavras; os filhos aprendem com os pais as palavras amorosas, com a pessoa que trabalham em casa, com as gentilezas.
A palavra tem o poder de fazer uma pessoa acreditar nela mesma, fazendo-a recuperar a alegria.
Há também palavras de desamor, as quais são um veneno e trazem a maldição para vida das pessoas.
A palavra que tem poder quando usada com amor também destrói quando é usada com desamor, dizemos coisas que destroem as pessoas. Há palavras de desamor como: "Você não serve para nada!", "Não te perdoo!"; "Eu te odeio!"...
Em alguns lugares é fácil dizer palavras de amor, especialmente quando se deseja impressionar; o desafio é encher-se de palavras de amor e levá-las para os lugares que você vive a maior parte do seu tempo, como o trabalho. Todos os dias você tem o poder de destruir e de construir as pessoas.
Outro tipo de palavra é a palavra de indiferença, que não é nem palavra de amor e nem desamor. Muitas vezes, você trabalha em um consultório médico, as pessoas chegam preocupadas e você é indiferente. Cristão não pode ser indiferente! Este é o mal do século, porque as pessoas estão transformando tudo em "Eu", tudo é "Para mim...".
Não existe filho de Deus de segunda categoria; você é filho de Deus de primeira categoria! Você não é pequeno, nem incapaz, mesmo que pessoas tenham dito palavras de desamor para você.
Todos nós somos carentes e não precisamos de palavras de desamor, precisamos de palavras de amor. Dentro de nós, muitas vezes, há uma grande tempestade, mas do meio dessa agitação vem Jesus nos falar palavras de amor.Deus nos cerca com palavras amorosas. Por isso, não use palavras de desamor e de indiferença.
Permita-se ser um espelho de amor, transborde-o [amor] com gestos e palavras; mas para isso você precisa sentir o amor maior, que é o amor de Deus.
Falando sobre o poder da palavra, pegando este mesmo conceito "palavra de amor, de desamor e de indiferença", um grego diz que devemos pensar em três palavras antes dizer algo:

Credibilidade: se eu for um mentiroso as pessoas não vão acreditar em mim. Nós não devemos mentir para ter credibilidade.

Fragilidade: quando uso palavras de amor para chegar ao ponto fraco do outro.
Todos nós temos um ponto fraco, ou seja, o nosso lugar frágil; jamais podemos fazer do ponto fraco do outro motivo de humilhação, pois tudo que humilha o outro não edifica.

Razão: é se preparar para levar a palavra, ter discernimento para saber o que a pessoa precisa ouvir. Pense um pouco na palavra de desamor que você profere: "Não gosto de gente assim!"; "Você não me agrada!"; "Saia daqui!"; "Eu te odeio!"...
Hoje peça aos anjos para retirar de você todas estas palavras negativas e tome mais cuidado com o que vai dizer.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

A Volta

Introd.: G9 Em Am G F D9 D

G9
Andei por onde não queria andar
Em
E vi o que eu não queria ver
C9
Desprezei o bem que aprendi
G9
Não lembrei o que senti
F D/F#
Quando Cristo segurou em minhas mãos

G9
A Tristeza foi o prêmio pela fuga
Em
Da vitória reservada para mim
C9 G
Hoje sei o que sofri, por Amor me arrependi
F D/F#
E dando Graças volto os olhos para o Pai!

G9 Em C9 D9
Te Amo, me Amas, te Louvo, me Curas
G9 Em C9 D9
Te Chamo, me Escutas, me Entrego, me Acolhes
G9 Em C9 D9
Te Amo, me Amas, te Louvo, me Curas
G9 Em C9 D9
Te Chamo, me Escutas, me Entrego, me Acolhes

Banda DOM